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domingo, 18 de maio de 2014

A Contabilidade e o Comércio Exterior





Contabilidade na Importação 

O mestre Fabretti et al. (2005) define contabilidade como a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio e as mutações que nele operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade.  
Na operação de importação de bens, a decisão final sempre será do administrador ou executivo da empresa, mas a contabilidade exerce importante função no levantamento e fornecimento de informações que auxiliam na tomada de decisão.  
De acordo com a contabilidade, no processo de importação, os gastos incorridos desde a data da assinatura do contrato de câmbio, até o efetivo desembaraço aduaneiro dos bens, adiciona-se ao custo dos insumos ou mercadorias para revenda   despesas com fretes, comissões, seguros, impostos não recuperáveis, tarifas aduaneiras, entre outros. 
Os tributos não recuperáveis (incluindo o PIS e COFINS, se for o caso) pagos por ocasião da importação de insumos ou mercadorias para revenda devem compor o custo de aquisição a ser atribuído aos mesmos. 
Quando os bens importados (mercadorias ou matérias-primas) forem desembaraçados, será efetuado o registro no estoque do importador, mediante transferência do saldo final da conta transitória para a conta definitiva de Estoques, no Ativo Circulante. 
Todos os gastos relativos à importação são colocados em uma conta específica e transitória que é chamada de “Importação em Andamento”.  
Nesse sentido, vale ressaltar que as variações cambiais ocorridas após o desembaraço aduaneiro deverão ser contabilizadas como despesas operacionais, obedecendo o princípio contábil da competência.  

Importância do Comércio exterior  

O Comércio Exterior é caracterizado como uma troca de bens e/ou serviços entre países diferentes, e sua operação na contabilidade exige do profissional a capacidade de dominar as operações contábeis referentes às importações e exportações, bem como os tributos envolvidos no processo. 
Dessa forma, o Comércio Exterior é de grande importância no cenário internacional e, devido ao fenômeno da globalização que está transformando o mundo e aumentando drasticamente a cada ano a compra e a venda de bens  e serviços entre países diferentes, vem demandando, cada vez mais, um maior número de profissionais capacitados para trabalhar nesta área. 
Reforçando nossos conhecimentos, a globalização é a unificação do mercado em escala mundial. É o fenômeno que interconecta pessoas e organizações por todo o planeta (DUNNING, 2005),  
Portanto, para atender a demanda de produtos que a sociedade deseja consumir, é necessário comprar no exterior, no processo de importação, isso acontece pelo fato de nossos recursos produtivos serem escassos e diversos fatores como: a desigualdade na distribuição geográfica dos recursos naturais; as diferenças de clima e de solo; diferenças de técnicas de produção e nível de desenvolvimento tecnológico, entre outros. Assim, tanto o comércio internacional como o comércio interno tem como objetivo atender os desejos e necessidades humanas.  
As trocas comerciais não são somente por escassez de produtos e/ou serviços, mas também por interesses em obter os mesmos produtos já existentes no país em outras regiões, em virtude das diferenças de preços motivadas pela diversidade de técnicas produtivas, custo dos fatores de produção, tributos, dentre outros.  
Nesse sentido, o comércio internacional proporciona vantagens fundamentais para o crescimento econômico do país, sendo elas:  
  • Os países se unem em blocos econômicos regionais (ex: Mercosul, União Européia), derrubando suas barreiras alfandegárias, aumentando assim seus ganhos comerciais, fortalecendo a economia regional. 
  • Garante a todos os países o acesso a produtos e serviços que em muitos casos não dispõem internamente. 
  • A produção em grande escala por parte das empresas, diminui os custos de produção (economias de escala). 

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